Era corinthiano e bravissimo. Mesmo ferido, fazia o adversário tremer. Ele era a própria alma do Corinthians. Escondia as feridas para não deixar de jogar. Pelos companheiros comprava qualquer briga. Ele foi a sua força que empurrou o timão para o titulo de 1954.
– Doutor, o senhor não é louco. Ninguém vai me tirar jogo. Neste deste, nem de qualquer outro.
O médico Aroldo Campos ainda tentou segura-lo pelo braço, mas foi impossível. Mal refeito do desmaio provocado pela violência de uma bola chutada pelo Jair da Rosa Pinto, correu para dentro do campo e reiniciou o duelo que mantinha com Rodrigues, famoso ponta do Palmeiras e da seleção brasileira. Era um jogo difícil e os 55 mil torcedores presentes ao pacaembu, na tarde de 6 de fevereiro de 1955 mal respirava, O Corinthians precisa de um empate para conquistar o titulo antecipadamente, o cobiçado titulo de campeão do IV Centenário da Cidade de São Paulo. Idário, um craque da raça, sabia que não poderia ser substituído e não admitia deixar o time desfalcado. Lutou até o fim do jogo (1×1) e participou do carnaval junto com a torcida nos 22 km que separam o Pacaembu do Parque São Jorge. Fonte: Site Museu do Futebol
Morreu, hoje, por complicações respiratórias, aos 82 anos de idade, o grande ídolo corinthiano Idário.
Foram 475 jogos pelo Corinthians , em que conquistou, por 3 vezes, o campeonato paulista incluindo o título do 4º centenário e, mais 3 vezes, o torneio Rio-São Paulo.
Jogou no clube entre 1949 e 1959.